quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Lista dos 52 filmes em 52 dias - uma indicação e comentário por dia

Em um dos grupos que participo no Facebook sobre cinema apareceu uma lista de 52 filmes em 52 semanas... mas eu vou tentar fazer isso em 52 dias. Começando por amanhã farei esta lista em categorias que eu mesma separei da lista para minha própria organização. Segue abaixo a lista de Marina Paiva (queridoclick,com.br) adaptada por mim. 

Categorias de premiação
Ganhador de Oscar
Filme Premiado
Diretor desconhecido
Clássico do Cinema
Curta metragem
Trilha sonora
Diretor favorito
Diretor famoso
Melhor fotografia
Com atriz favorita
Com ator favorito


Gênero
Animação 
Filme mudo
Preto e branco
Futurístico 
Ficção cientifica
Documentário
Musical 
Filme épico
Dramático
Comédia
Romântico

Volta ao mundo e ao passado
Europeu
Alemão
Nacional
Japonês
Latino americano
De 2015
Da década de 70
Do ano que você nasceu

Inspirados
Feminismo
Inspirador
Inspirado em livro
Inspirado em HQ
Tema tabu
História de um artista
Alternativo
Gênero inusitado
Tema renovador

Propostas Aleatórias
Sessão da tarde
Guilty pleasure
Que você vive adiando
Dá vontade de viajar 
Don Corleone feelings
Indicado por alguém 
Sobre dança
Fashion
Histórico
Baseado em trailer
Para ver com as amigas

Preparem as pipocas, liguem suas Televisões, acomodem em seus sofás e bora assistir comigo!

Chegou a Hora de Discutir Star Wars os últimos Jedi (COM SPOILERS)

Foi um filme polêmico, dividiu opiniões e fãs. Uns dizem que o filme é o melhor filme de Star Wars em muito tempo (ou até o melhor de todos - exageradooos) e outros que deve ser excluído do cânone. Qual a minha opinião? Bom... Darei agora.

Primeiro entendamos que o diretor e roteirista é fã de Star Wars e não precisei de muito esforço para perceber isso, e muitas críticas que vi ao trabalho dele é exatamente por não entenderem que rumo ele está dando para a narrativa. Vamos esclarecer:

1) tirou o peso da família Skywalker: E isso foi o que mais incomodou, pelo que pude observar. A maioria dos fãs tem o seguinte discurso: "Mas a história é sobre o Luke e sua família" e então vem o diretor e diz: NÃO, NÃO É... é sobre a Força. Pronto: muitos não quiseram nem mais entender e odiaram o filme. Confesso que nesta hora eu pensei: "olha só, todo mundo pode ser Jedi. Até mesmo uma menina abandonada por pais abusivos, que não tinha chance nenhuma de ser alguém além de catadora de lixo espacial pode ser a salvadora do Universo. Que bacana."
Gente o nome do negócio é Star Wars (Guerra nas Estrelas) e não Skywalker ao resgate. A jornada do herói pode ser cumprida por qualquer um que tenha a força. Qualquer um, e viva a isso.

2) A História foi até os diálogos mais clássicos para se explicar. O que eu achei mais interessante em tudo que Star Wars os últimos Jedi é que ele sempre caminhou para o mesmo ponto: equilíbrio da força, os dois lados da moeda. Isso foi estabelecido nas falas de Obi- Wan e Yoda lá no início e se perdeu durante a jornada do herói do Luke e de Anakin. A Força precisa do Equílibrio entre o claro e o escuro, o bem e o mal. Um espelho da cultura oriental na qual George Lucas se baseou, basta pesquisar um pouco para saber que Lucas procurou construir a narrativa a partir de elementos da cultura oriental (especialmente japonesa e chinesa) com uma pitada da cultura ocidental cristã. Os últimos Jedi prova desta água e estabelece novamente a orientação voltada para a compreensão do que é a Força e como ela caminha tanto para o bem em alguns e para o mal em outros. Até o Luke teve que passar por uma jornada até entender plenamente o que é a força e que é uma experimentação e não uma teoria (não estava nos seus livros, ia bem mais além).

3) Conseguiu resgatar elementos clássicos e arriscou em novos elementos: trazer de volta o fato de os Jedi se juntarem a força foi uma das coisas que eu mais gostava no clássico. Aquele cena do Obi Wan foi uma das coisas que mais marcaram minha infância e que eu sentia muita falta (e o que eu senti raiva quando o Qui Gon morreu - na minha cabeça infantil ele tinha que desaparecer). E foi trazido de volta! Me odeiem mais eu não chorei de tristeza por Luke, eu chorei de Emoção... era isso que um Jedi deveria merecer, um final digno de Jedi. E o reaparecimento do Yoda? Que maravilhoso que foi... eu quase me tornei uma criança de novo. A mesma felicidade que eu senti ao ver ele a primeira vez eu senti agora.
Quanto aos elementos novos confesso que não fui atraída logo de cara e ainda me custa compreender, eu entendi que não foram inseridos ao acaso e que são importantes para o curso narrativo, mas ainda falta aquilo de me convencer que fazem parte da mitologia Star Wars, merecem que eu dê uma chance para que sejam melhor explicados, pois atualmente estão ainda meio soltos. Qual é a ligação entre Rey e Kylo Ren? Somente serem os lados opostos da mesma moeda ou existe muito mais do que isso?

4) discussões importantes: Coisas importantes são discutidas em Star Wars que precisamos parar um pouco para pensar. Não foi a primeira vez que fazem isso. Em Star Wars: o despertar da força discutiu as crianças soldado, Rogue One discutiu até que ponto lutar por uma causa justifica suas atitudes e neste filme temos o trabalho escravo infantil e o enriquecimento pela indústria de armas que abastece os dois lados de uma guerra e a lavagem de dinheiro em cassinos. São pontos bem interessantes que podem ser abordados em outros textos.

Claro que não foi um filme perfeito, longe disso... existem erros, alguns até meio graves no decorrer da história, mas ainda é uma bela história que ainda vai causar discussões ao longo do tempo. Acredito que existe muitas outras coisas a se falar de Star Wars e vou continuar discutindo como fã. Minha opinião é que este filme abriu novas portas para Star Wars e tudo que é novo pode ser assustador no início. Espero que os fãs entendam que de novidades vive o homem e que um ar novo em Star Wars é bom.

Assistam Star Wars, apreciem e não sejam fãs chatos! Até a próxima e comentem se concordam ou não!

terça-feira, 22 de agosto de 2017

E funciona? A Lenda do Tesouro Perdido: A exaltação da História Americana


Ficha técnica completa:
Nome original: National Teasure
Dirigido por: Jon Turteltaub
ano de produção: 2004
Classificação: livre


Coloquei aqui a ficha para saberem que estou falando do primeiro filme, e a partir de agora vou colaborar assim. Este filme conta a história de um tesouro maçônico escondido pelos pais da nação americana. Para quem gosta de aventura e ação é um prato cheio: muita correria, perseguição, tiroteio, explosões, um plano de roubo épico e etc. Mas qual a diferença entre este filme e os outros? Simples, este filme é a exaltação da história americana. Ele não faz propaganda enganosa: O nome do filme é Tesouro Nacional (faz sentido para eles), é o típico filme "celebramos a nossa história" (a deles, não a nossa) com uma abordagem diferenciada, diferente por exemplo do Patriota que é uma exaltação aberta a toda a luta pela independência.

A Lenda do Tesouro Perdido coloca a independência como pano de fundo para o desenrolar da história, mas o tempo todo somos bombardeados com informações sobre a independência. Quer exemplos?

A Declaração de Independência:


 O Filme todo somos recordados pelos diálogos do quanto este documento é importante e icônico, fora ser o mais antigo dos Estados Unidos da América. Toda a trama é basicamente nos lembrar do valor da Declaração no sentido histórico e nacional: mesmo que ele esconda o mapa para o tesouro escondido. O filme vemos muito claramente a proteção, a reverencia e um "certo cuidado" com o documento (apesar de enrolarem e desenrolarem, molharem com limão e guardarem em um canudo o documento que tem mais de 200 anos... mas tudo bem, é um filme). E as frases do tipo
"é um documento muito, muito, muito antigo e importante"
"Não dá para roubar a Declaração, ela é super protegida. Simplesmente não dá"
"Alguém deve ser preso por isso (roubar a Declaração de Independência)"
A perseguição toda acontece pelo roubo da Declaração, pois ninguém procuraria um mapa nela. Fora os furos de roteiro a premissa é bem bacana e todos os espectadores entendem que não se pode roubar uma parte da história dos Estados Unidos e sair impune: o FBI inteiro concentrou seus esforços para resgatar a Declaração.

Afinal de contas: O que foi a Declaração de Independência?
Foi o documento em que os rebeldes colonos declararam suas intenções com as batalhas que culminaram na Independência, ali estão a base da legislação que hoje vigora nos Estados Unidos . A assinatura da Declaração de Independência é um dos marcos históricos da História dos Estados Unidos. Enquanto rebeldes e traidores, ela foi um símbolo de alta traição de um lado e de outra luta pela independência que poderiam custar a vida de quem assinou, os mártires de uma causa. Enquanto independentes e líderes de uma nova nação é o símbolo de liberdade e ousadia dos pais fundadores (assim ficaram conhecidos os que assinaram a Declaração). É bonito pensar nisso, mas ao mesmo tempo a inspiração não foi tão revolucionária, e indica, para nós, sinais de permanência: o iluminista usado para apoiar a nova nação era o inglês John Locke. Basicamente é uma carta assinada pelos nomes de maior força em cada colônia que trata da defesa a propriedade privada e é contra governos controladores. Julgo importante trabalhar os preceitos em sala e a comparação com as ideias iluministas de Locke, vale o empenho.

Os pais fundadores:
“ Se a Revolução não desse certo, os pais fundadores seriam traidores mortos e esquecidos”. Importante mostrar que o filme também dá importância para alguns nomes, especialmente de Thomas Jefferson, Benjamin Franklin - explora bastante a genialidade que lhe é atribuída (pelos americanos em sua cultura). Seguido de George Washington e Charles Carroll. O filme reforça a ideia de quão importante é a ousadia destes homens, tanto em lutar contra a Inglaterra quanto em esconder o tesouro maçônico para protege-lo.

Quem são todos?

John Adams, Samuel Adams, Josiah Bartlett, Carter Braxton, Charles Carroll, Samuel Chase, Abraham Clark, George Clymer, William Ellery, William Floyd, Benjamin Franklin, Elbridge Gerry, Button Gwinnett, Lyman Hall, John Hancock, Benjamin Harrison, John Hart, Joseph Hewes, Thomas Heyward Jr., William Hooper, Stephen Hopkins, Francis Hopkinson, Samuel Huntington, Thomas Jefferson, Francis Lightfoot Lee, Richard Henry Lee, Francis Lewis, Philip Livingston, Thomas Lynch, Jr., Thomas McKean, Arthur Middleton, Lewis Morris, Robert Morris, John Morton, Thomas Nelson Jr., William Paca, Robert Treat Paine, John Penn, George Read, Caesar Rodney, George Ross, Benjamin Rush, Edward Rutledge, Roger Sherman, James Smith, Richard Stockton, Thomas Stone, George Taylor, Matthew Thornton, George Walton, William Whipple, William Williams, James Wilson, John Witherspoon, Oliver Wolcott, George Wythe, Charles Thomson.
Mais pessoas que assinaram como delegados.

Outras referências :
O filme faz menção a diversos episódios e elementos da Independência: as batalhas em Boston, Valley Fort uma batalha decisiva para a vitória americana, a importância de New York. Tudo é uma lembrança e uma celebração.
Hall da Independência e o sino da liberdade também aparecem como cenário do recolhimento de pistas.
Os maçons:
Não é segredo que os maçons estão envolvidos nos maiores governos pelo mundo. Este filme deixa bem claro este fato para nós de um modo quase histórico. Quase Histórico?  Sim, podemos afirmar? Infelizmente são só especulações que o filme aproveita para nos lembrar.

Como usar em sala de aula...
Para nós, brasileiros o filme é mais de ação e aventura do que uma forma de resgatar a memória histórica. A ideia é fazer uma atividade com os alunos para que anotem cada referência sobre a independência que o filme faz e que pesquisem sobre a declaração, e os pais fundadores, sobre o dinheiro como símbolo e os símbolos maçônicos mostrados. Faça a eles três perguntas para serem respondidas:

1.  Qual a importância da Declaração de acordo com o discurso do filme?
2.  Por que os americanos colocaram os pais fundadores como símbolo do dinheiro?
3.  Porque se os Estado Unidos tivesse perdido a Guerra de independência os que assinaram a declaração seriam mortos? Explique. 

Depois de encerrada da atividade pode iniciar as aulas sobre independência!
E ai, gostou? Deixe seu comentário e siga as redes sociais.






sexta-feira, 23 de junho de 2017

Arquivo Extra: A Primeira Guerra de Mulher Maravilha (pode conter spoilers)



"A guerra para acabar com as guerras" esta foi a frase de Steve Trevor para Diana ao tentar localizar Diana na terra do patriarcado e é assim que eu inicio e digo bem vindo para vocês amigos. Tinham duvidas que eu iria falar da Mulher Maravilha? Como não falar, né? Todo mundo sabe que ela foi criada por Marston para ser um simbolo de amor e verdade nos anos 40, um momento que o mundo via o horror da Segunda Guerra Mundial e a proposta foi ser uma mensagem de esperança e bem ousada, eu diria. A base da personagem foi ser o oposto da guerra e 76 anos depois a Mulher Maravilha enche a tela do cinema pulando com seu escudo de janelas na Primeira Guerra Mundial! Não, pera... Primeira Guerra? Isso mesmo Primeira Guerra!

Neste momento eu vibrei!O deslocamento temporal do Filme me fez saltar de alegria, mas para muitos acredito que foi um: "Hum, que legal". É engraçado que todo mundo acha um máximo a Segunda Guerra Mundial e "sabe quase tudo" sobre ela (a primeira pergunta todo ano é: Profe quando vamos aprender sobre a guerra mundial? e não estão falando da primeira eu tenho certeza). Tudo que falam é sobre as armas, os campos de concentração, a guerra relâmpago, o nazismo, Hitler. Mas poucas pessoas lembram das aulas de Primeira Guerra Mundial, ou nem sequer sabem quem lutou nela. Eu acredito que a ausência de uma boa filmografia (não no sentido de qualidade, mas de quantidade) seja a causa do esquecimento. Podemos contar nos dedos os filmes que trazem um bom conteúdo sobre ela: os excelentes Sem Novidade no Front e Johnny vai a guerra (baseados em livros e roteirizados pelos próprios autores), Glória feita de Sangue, o regular Adeus às armas (também baseado no livro do autor Hemingway) e os mais recentes Flyboys, Barão Vermelho, Feliz Natal, Cavalo de Guerra e a ótima série Passing Bells (disponível na Netflix) e alguns outros. Já se pegarmos a listinha da Segunda Guerra (vai longe) não tem nem comparação as algumas linhas que coloquei aqui.

As pessoas não conhecem bem a Primeira Guerra e ela é subestimada. Na verdade a Grande Guerra (como deveria ser chamada, pois era assim que foi conhecida) é na verdade muito mais impactante que a Segunda Guerra. E você me pergunta: Como assim? Você não pode dizer isso! Quero que antes de me julgar pense nas seguintes sentenças:
1) Guerra tecnológica e luta pelo progresso
2) Idealismo quase religioso
3) Guerra limpa
4) Guerra defensiva
5) Máquinas contra Máquinas
6) Aventura

Pronto: você tem todas as informações para entender a Grande Guerra, ou pelo menos o que levou os homens até ela. Para eles era o fim da Guerra entre homens e agora era armas contra armas. A tecnologia tinha crescido tanto que a guerra serviu de teste para novas máquinas: avião foi inaugurado com uma máquina de guerra, sem falar em tanques, armas automáticas, metralhadoras com sistema de refrigeração, os já conhecidos canhões, rifles e as baionetas, granadas de implosão e explosão, minas, lança chamas, gases. A guerra era cada vez mais mecânica e cientifica.: era o resultado do progresso. Inocentemente contagiados pelo ritmo acelerado da tecnologia e do avanço da ciência, os jovens se dispuseram a pegar em armas e lutar entre si, como uma extensão do armamento criado, a possibilidade de se aventurar uma vez mais antes da vida real acontecer, uma vida pré determinada e confortável da burguesia. O motivo? disputas comerciais e uma sede de testar seu poder bélico.

Clima perfeito para introduzir nossa personagem: Diana uma guerreira que nunca guerreou e que acredita na existência do bem e do mal em formas que são distintas e que não coabitam. O que nos leva a pensar:

1) A Mulher maravilha combina com o clima da Primeira Guerra Mundial?

Uma das primeiras preocupações é que um deslocamento temporal é prejudicial para as origens. A criação tem muito sobre o seu tempo, e se faz com um propósito. Durante a segunda guerra ela era o amor que faltava. Pensa comigo: Campos de concentração, extermino, destruição, ideias de raça pura. Faltava amor pelo outro: só havia violência e ódio.

Mas e na Primeira Guerra?

Bom, como é um filme de origem a Diana que escolheram é pura inocência e idealismo. Estas são as palavras chaves para entender as motivações da personagem: a Diana acreditava que o mal que estava no mundo poderia ser derrotado. Ele era personificado e não era uma motivação de todas as pessoas. Elas era uma guerreira nunca tinha guerreado e que acreditava existência encarnada do BEM e do MAL, e o MAL era Ares e seus agentes e a guerra seria finda quando eles fossem derrotados e aos poucos ela percebe que sua luta era motivada por uma fé cega em lado do BEM e lado do MAL, dois eram sim lados lutando por seus ideias e que eles eram o motor para o MAL, pelo menos até que um vença. Um lugar que as armas não substituíram as pessoas, elas continuam morrendo, sendo mutiladas, passam fome... Vocês perceberam o quanto o soldados lutaram contra as máquinas ou inovações tecnológicas? Os soldados opostos tinham sempre algo que os marcavam como mecanizados. O inimigo ali nunca foi o alemão ou o turco e sim as armas e a ciência?

Aos poucos Diana enxerga que o mal n]ao era exatamente o que ela imaginava e sim a motivação para os próprios interesses: os alemães não queriam mais lutar e os ingleses também não. A guerra já parecia não levar para lugar nenhum.

O Grande Plano nunca foi os movimentos humanos que deveriam ser impedidos e sim uma arma de toxinas manipuladas pela ciência.

A luta da Mulher Maravilha deixou de ser contra o mal encarnado para ser pela esperança que ainda existia da redenção que é motivada pelo amor. Sim, a Mulher Maravilha funcionou muito bem na Primeira Guerra: uma guerra que inicia pelo idealismo e termina quando ee acaba e só sobra a esperança de tudo melhorar, reconstruir e voltar a viver.

2) O filme retratou bem a guerra?
Aqui é a parte que eu posso ser um pouco chata... mas calma, vou apontar falhas? sim, é claro... Mas vou falar de acertos (pois ele acertou muito em cheio em alguns aspectos)

A) Faltou destruição:
Este filme tomou muito cuidado ao tratar de destruição, o que foi compreensível na minha opinião, mas que infelizmente a tornou um pouco imprecisa. Não que isso seja um furo gigantesco ou atrapalhe a experiência do filme... muito pelo contrário. Eu só me preocupo como isso pode atrapalhar um pouco na compreensão da guerra em si. Uma coisa importante para enfatizar é: A Guerra destruiu quase tudo ao entorno das trincheiras e isso fez com que a Europa tivesse que começar quase do zero a se reconstruir (o que levou a organização da Luga das Nações e a vários acordos no Tratado de Versalhes - inclusive com incentivo fiscal dos EUA que futuramente causaria o colapso da Bolsa de Valores americana e a Crise de 29) especialmente na Bélgica (onde há indícios que as cenas da guerra se passaram no segundo ato do filme) e França. O vilarejo que os acolhe deveria estar bem mais destruído pelos impactos dos canhões. (ouça o podcast do Bolsa Nerd em que discutimos isso indicado no final deste artigo)

B) Faltou um pouco de estudo sobre os armamentos da Grande Guerra:
Logo na invasão da Ilha, vemos os soldados surgindo na praia com rifles em mãos e sem BAIONETAS! Meu primeiro pensamento foi: "Como assim? Sem baionetas? "  Faltou sim um pouco de estudo sobre as armas da guerra.







Acredito que isso de deve também a confusão entre a Primeira e Segunda guerra. Muitas armas permaneceram e tenham quase as mesmas características. Os rifles ficaram apenas mais sofisticados e semi-automáticos na segunda guerra. As armas retratadas são mais próximas a concepção da segunda guerra: aconteceu com a explosão das granadas, a falta de bombardeios mas intensos antes ataques (uso de canhões), ausência da cavalaria e nas trincheiras ausência de elementos como armes farpados e metralhadoras com refrigeração a água. O tanque também deveria ter uma outra configuração, já que o retratado é da Segunda Guerra. Houve confusão!



C) VESTIMENTAS: calma, nem tudo é reclamação, tá? Quero muito que este filme leve o oscar de melhor figurino! Sério! Foi Excelente. Se preocupou com cada uniforme, colocar referencias da série sem ferir a estética de costura da Belle Époque, achei sensacional. Sem mais... mandemos o próximo

D) LOCALIDADES: Aqui o meus parabéns. Foi muito bem alocada as batalhas. A trincheira, a terra de ninguém foi bem retratada. Temos os turcos aparecendo no primeiro ato, o que me deixou bastante surpresa ( tirando o chapéu aqui para eles), temos a Bélgica aparecendo, que é na minha opinião um dos piores lugares para se estar.Enfim... Palmas!

E) APRESENTAÇÃO DA GUERRA NOS DIÁLOGOS: Aqui está outra excelência. Sem piadas piegas, tudo foi fluido e bem explicado sem precisar de discursos gigantescos, apenas com frases de impacto que são muito mais eficientes que qualquer monologo que fosse colocado. Fora cenas que apresentam o cenário da guerra para você.

as críticas que tenho são coisas que não tiram a experiência da guerra, ou seja, foi uma representação muito boa, porém não perfeita... mas quem liga, não é mesmo? 

3) Discursos:

Li um texto estes dias falando sobre o que o filme perdeu foi uma boa oportunidade para falar do movimento sufragista que começou um pouco antes da guerra, no final do século XIX. Eu devo discordar da opinião do meu caro colega historiador, pois não vejo uma oportunidade perdida e sim um entendimento do seu público por parte dos produtores. Falar do movimento sufragista seria um pouco demais quando uma sessão de cinema ofertada somente para mulheres foi friamente criticada. 

O discurso feminista foi tão fluido e significativo que não precisou ser marcado e insistente, foi leve e delicado. Está muito mais reflexivo do que declarado: quando a inteligência da Diana é subestimada, quando ela questiona os valores sociais presentes, quando invade uma reunião política e não entende porque uma mulher não pode participar, quando luta na trincheira. Não h´´a menina que não se sinta inspirada pelas cenas! Contagiada pela força da Diana! Eu não senti falta do movimento sufragista, e você? Fora o discurso sobre as minorias, sabe o quanto me fez pensar? Pois é 

Só tenho algo a dizer: Mulher Maravilha você merece sucesso

http://www.terrazero.com.br/2017/06/bolsa-nerd-05-mulher-maravilha-sem-spoilers/


domingo, 7 de maio de 2017

Arquivo extra: 13 porquês para assistir 13 reasons why (como professor) [contém spoilers]

Bom, primeiro e antes de tudo devo dizer que não estou aqui dizendo que amei a série. Achei ela um pouco lenta e não consegui assistir uma segunda vez o meio dela. Funcionou melhor quando assisti a primeira vez ( fui rever com minha cunhada que estava assistindo). A série não vai ser um clássico e a linguagem dela não é voltada para todos os públicos. Eu como espectadora achei legal até, mas não é uma série que vou acompanhar se houver uma segunda temporada (quando anunciaram eu realmente não me empolguei), não sofri com o termino dela (eu devo aqui dizer isso: adeus Bones, sentirei saudades).



Para dizer a verdade não sofri com a Hannah (tirando o estupro, é claro) e sofri sim com o pobre do Clay que esperou um bom tanto para saber porque recebeu as ditas das fitas (e eu senti muita raiva porque me foi previsível, mas as pressões alheias me fizeram duvidar do meu julgamento, valeu aí amiga!*) e o personagem que me deixou realmente com pena foi a do Justin (se assistir sofra comigo por ele). 13 reasons why é uma série adolescentes e não espere mais do que isso. Mas...
Ela é importante!
Aí você me pergunta: mas você acabou de dizer que não gostou tanto assim, por  que tá me dizendo que ela é importante?


Vou tentar aqui fazer como a série fez
13 razões para professores assistirem 13 reasons why:

1) Hannah Baker pode ser sua aluna: por mais banais que sejam as razões de Hannah e por mais que ache que ela estava errada ao se matar (tirando a parte do estupro) os problemas dela eram reais para ela, assim como os problemas dos adolescentes para nós são banais e reais para eles. Hannah é uma adolescente com problemas de auto estima, poucos amigos e recém chegada na escola. A menina nem tinha chegando e já acabou difamada pelos colegas. Dar atenção a alunos recém chegados em fase de adaptação é uma tarefa nossa, e sim eles precisam de nossa ajuda. Eles sofrerem com a adaptação, existe resistência a eles e dependendo da postura que tomam podem acabar provocando brigas, sendo difamados por colegas mais populares. Eles merecem nossa atenção.

2) A série nos mostra que o problema pode começar nas redes sociais dos alunos: uma das primeiras formas de difamação que Hannah foi vítima foi as redes sociais. Uma foto indecente circulou entre os alunos e foi um passo para começar os problemas da menina.  Muitas vezes eu me vi pensando se deveria mesmo adicionar meus alunos em minhas redes sociais, vamos combinar que eles abusam deste contato e às vezes são bem inconvenientes, mas é bom dar uma colher de chá e deixar eles participarem na sua rede social. Não estou dizendo para vigiar eles, pois este nem é nosso serviço. Mas eles se expressam muito por ela e muita coisa pode ser evitada. Se você por acaso ver algo estranho em publicações pode contar com ele, pode evitar o cyberbullying de acontecer e criar melhor os laços de companheirismo com seus alunos (estreitar laços é sempre bom). Fique atento ao seus alunos quando puder.

3) Tudo começou com uma lista que circulou na escola: se não quer acompanhar as redes sociais, tudo bem, mas isso eu achei um absurdo. Como nenhum professor não se atentou para esta lista! Aí você vai dizer que foi feita entre​ os alunos e ninguém ficou sabendo. Eu digo que devido a minha experiência uma coisa assim não é tão fácil de esconder. Todos os alunos sabiam, tomavam atitudes idiotas dentro da escola com as meninas e a lista passou pela sala de aula. Qualquer professor que se importa realmente com seus alunos não deixaria de perceber comportamentos estranhos e não deixaria as meninas serem assediadas. Não sejamos insensíveis, nosso trabalho é por um futuro melhor, especialmente um futuro onde a mulher não é um objeto ou um pedaço de carne.

4) Hannah tinha fama, por isso ninguém se importou em mudar de ideia: nenhuma mulher deve ser tratada como objeto, nem mesmo a que se porta de uma forma a reforçar esta ideia. Hannah nem mesmo deu motivo para ter a fama que teve, ela fez o que qualquer garota na idade dela já fez um dia: desejou um garoto, ficou com ele e infelizmente ele não foi legal com ela e se gabou para os demais. Mesmo que Hannah tivesse uma vida sexual ativa (que aparentemente não era o caso) não nos dá no direito de tratar ela de uma forma baixa como foi tratada. E ninguém alertou como uma mulher deve ser tratada, ou mesmo impediu que os meninos a tocassem ou mesmo impedissem o assédio. Deve partir de nós professores esta orientação, não tem haver com ser feminista ou qualquer coisa do tipo... Tem haver com respeito, adolescentes normalmente não tem noção das consequências dos seus atos. Nós devemos orientar e impedir muitas vezes.


5) a série trabalhou com perseguição: uma das razões mostrou que um dos jovens era stalker (perseguidor) e isso é um distúrbio de personalidade que precisa ser identificado e tratado. É importante perceber se o isolamento de certos alunos não pode ser problema como este. É bom estar atento aos sinais.  Inclusive este personagem foi um dos que mais me assustou a atitude, ele vai só era isolado socialmente, ele tinha parecia realmente perturbado em muitas partes da série.

6) ser popular na escola não significa que está tudo bem com o adolescente: muitas vezes julgamos que populares são os mais bem resolvidos. E não é bem assim, a série mostra bem isso. Um dos personagens era um atleta promissor e bem afeiçoado que todos gostavam. O cara que sempre andava em grupo na verdade era solitário, triste e sobrecarregado com a pressão de ser legal o tempo todo e superar as expectativas da sua mãe. Ele era na minha opinião um aluno depressivo que também precisava de ajuda e ele deu sinais disso em alguns momentos.

7) ser popular na escola não significa que está tudo bem (parte 2): este é bem mais complicado. Uma atitude rebelde é um pedido de socorro muitas vezes. Justin tinha um baita problema familiar que ninguém pareceu dar atenção ( eu tentei não dar spoiler, mas com esta história fica difícil) sem atenção devida em casa ou na escola este aluno simplesmente procurou sustento para a sua miséria em seus amigos e todos nós sabemos que o exemplo deve vir de dentro de casa, se isso não acontece pelo menos deveria da escola. Justin não tinha padrão de conduta em casa e muito menos na escola, ele é o famoso aluno problema.


8) não adianta fazer campanha quando uma tragédia já aconteceu: um dos reis da escola neste caso foi deixar para discutir o tema depressão e suicídio quando a morte já havia acontecido. Eu como professora gasto um tempo para dar atenção aos meus alunos. Eles precisam muitas vezes de alguém para conversar sobre isso. Campanhas anti bullying, setembro amarelo são coisas que devem acontecer nas escolas.

9) Hannah deu indício que estava depressiva: qualquer recado, qualquer comportamento fora do comum deve nos deixar atentos. Não custa um sorriso ou uma pergunta sincera de: "tá tudo bem?" Vai ajudar um aluno a se abrir. Hannah​ deixou um bilhete em uma aula, um poema no jornal da escola e andava solitária pela escola. Conheça um pouco seu aluno, não te custa muito!

10) não é só suicídio o problema nas escolas: uma das alunas escondia sua sexualidade, outra aluna cometia mutilação, um aluno estava sempre doente quando na verdade não era bem uma doença que ele tinha, vários sofriam de depressão, alunos eram abusados em casa, um aluno foi praticamente abandonado pela família, havia abuso de drogas e bebidas. Preconceito, sexismo, jogo de influência, favoritismo... Tudo deve ser trabalhado para não acontecer em uma escola.

11) A presença dos pais na escola: é notável a ausência de um dialogo entre a escola e os pais. Hannah enfrentava seus problemas em grande parte calada dos pais e dentro da escola. A mãe do Clay não fazia ideia de como o filho estava indo na escola. Ambos os pais aparentemente eram presentes na vida dos filhos em casa. Mostra a importância de se levar os problemas dos alunos a conhecimento dos pais. Talvez assim o destino de Hannah seria diferente. Claro que os pais deveriam prestar mais atenção a sua filha, mas a série mostra que os pais não se atentaram pois estavam com preocupados com seus próprios problemas. Acho que a escola deve fazer a sua parte e tentar informar os pais.


12) denuncia o sexismo: eu tinha que mencionar isso. Bryce não viu problemas em tocar em Hannah, afinal ela não disse não para ele. Uma coisa que todos os homens devem entender é que : só é sim quando a menina diz que sim. Se ela diz não ou mesmo não diz nada o homem não deve relar a mão nela. Isso é sério e bem triste na nossa sociedade de hoje. Bryce foi criado em uma cultura permissiva, onde teve tudo que queria. A ausência dos pais e o favoritismo na escola não ensinaram nada a ele, só que ele podia ter tudo que queria... Será que não estamos cultivando ou reforçando isso?

13) Hannah procurou um professor, mas não julgou seu problema importante: o último porquê era um professor. E isso, para mim, é o mais triste da série. O professor tomou o caminho mais fácil em fazer seus pré julgamentos, e não se atentou a ouvir de verdade os problemas dela. Ao pensar sobre o trabalho que eu tenho, eu cheguei a conclusão que não sou só uma fonte que transmite conhecimentos, eu sou também para a vida deles um modelo dos muitos que eles terão. Eu posso ser aquela que uma Hannah pode pedir ajuda quando não tem mais para onde correr, já ela mesmo não sabe o que fazer ou em quem se amparar. Devemos ser sensíveis para ouvir antes de julgar compreender e amparar, pensar antes de falar, refletir sobre os problemas alheios antes de entregar uma solução ou fazer uma colocação. É uma linha fina que pode salvar uma vida. 

A série faz você refletir sobre como faria diferente, no que devemos mudar como pessoas que são responsáveis por dezenas de Hannahs, Jutins, Bryces... Será que temos sido sensíveis? A série tem um apelo grandíssimo com nossos adolescentes que se identificam com seus personagens, a questão é: vamos nos identificar também? 

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*é você sim Tammy!



domingo, 30 de abril de 2017

Localizando o filme: Noiva Cadáver

Precisava dedicar um post ao Noiva Cadáver. Eu não necessariamente o uso em sala de aula, mas eu com frequência cito como um recurso extra. A menção deste título pode parecer surpresa para você, mas ele é um dos filmes que por trás de sua excentricidade pode se tornar um recurso para ilustrar, ou até mesmo se discutir em sala de aula.

Localizando historicamente:

Para localizar historicamente, mesmo sem ler a sinopse da animação, você precisa prestar atenção a alguns elementos visuais e da narrativa. O principal elemento visual, na minha opinião, que nos ajuda na localização é o figurino:
 

 
A moda é um reflexo da sua época e nos dá uma noção inclusive geográfica, is a vestimenta é parte também de uma cultura. Observando os vestidos de espartilhos e os ternos fraques e cartolas podemos localizar a animação no século XIX, também conhecido como Belle Époque.




Muito além do visual (voltaremos a ele mais tarde), com toda certeza a narrativa nos força muito mais a pensar no período que o filme está inserido: os filme fala da aristocracia falida procura casar sua filha (a jovem reclusa Victória) de um modo que possa suprir a ausência de riquezas e ao mesmo tempo temos um rapaz (o amedrontado pianista Victor) de pais comerciantes (Vendedores de peixe) com um candidato ao casamento arranjado. 


Por outro lado, a rebelde Noiva Cadáver tomou a decisão de casar por amor. Fugiu com jóias da família e foi aos braços do amado. 


A ascensão da classe burguesa é evidente neste contexto, o filme mostra qe a procura por títulos nobres através de casamentos arranjados entre a nobreza falida era vantajoso para os pais tanto nobres por causa do dote oferecido pelos pais do noivo quanto para os burgueses que poderiam entrar para o circulo social nobre. No período iluminista a forma de ascendi socialmente era a compra de títulos de nobreza pelo casamento, perfeitamente ilustrado no filme. O casamento era uma conveniência.

Filme localizado: período da Ascensão Burguesa, no século XIX. Período Iluminista e Belle Époque.

Breve discussões sobre o filme! Aguardem!
  

terça-feira, 14 de março de 2017

E funciona: Hércules

Não, provavelmente não é o Hércules que você está pensando...

A minha primeira sugestão para vocês foi o uso de quadrinhos, agora chegou a hora de falar de filmes. Filmes temáticos em história são fáceis de encontrar, mas precisamos como professores estimular mais esta galerinha. Não adianta passar um filme só por passar e os alunos devem entender que não é apenas diversão.

O que vou trazer aqui para vocês tem uma justificativa:
1º todos os alunos se interessam por mitologia grega
2º eles acham que sabem tudo de mitologia grega
3º se mandar pesquisar eles não vão achar ruim

Pronto, dadas as devidas justificativas vamos ao que funciona:
Hércules da Disney



Sim, meus caros, este é um filme que retrata a Grécia do jeito Disney de sere a gente sabe que não tem nada haver com o verdadeiro Hércules, certo? Bom, a Disney mudou todos os contos de fada, porque não faria isso com uma das mais clássicas histórias de mitologia não é mesmo? Apesar disso, ele é divertidíssimo e estimula nosso aluno a pensar sobre a Grécia, mas não termina por aí...

Assista e se divirta com eles primeiro - na terceira vez meio que enche saco, eu sei... mas eles se divertem então está valendo. Mas não perca o foco, ainda tem muito trabalho para fazer (rende pelo menos 3 aulas) 

RELATÓRIO DO FILME

É super importante que eles façam o relatório. Isso previne que os alunos tenham a desculpa de dizer que não viram o filme, ou não lembram o que aconteceu. Peça para manterem sempre por perto. Você irá usar o conhecimento que eles tem do filme.


A MITOLOGIA ORIGINAL

Não dá para prosseguir com a atividade sem os alunos conhecerem a história original. Normalmente eu aplico esta atividade como um trabalho bimestral. Sinopse do filme e a mitologia original de Hércules. Os alunos logo vão perceber que a história não traz os trabalhos de Hércules e vão querer questionar a razão disso.

NOSSO TRABALHO, FINALMENTE

O desenho Hércules mostra muito brevemente os 12 trabalhos de Hércules, ele é focado na mitologia em que Hércules ajuda a derrotar os Titãs. Fora que utiliza outros mitos apoiar sua história. Ele cita a Ilíada, a história de Teseu, Os Jasão e os Argonautas e especialmente a história de Perseu (por conta do Pégasus - modifica sua origem também). Conte as histórias que apareceram para os alunos, ou faça como eu, aproveite o bimestre (e eu sugiro antes) para que os alunos pesquisem uma mitologia e contem para os colegas em sala (eles se divertem - não precisa fazer eles irem a frente, podem contar do lugar deles mesmo). Explique que ali foi usado muitas mitologias...



CONCLUSÃO DO TRABALHO

Lance a pergunta: Pessoal, por que será que a Disney mudou a História de Hércules?
Deixe seus alunos pensarem sobre o assunto... deixe eles terem sua própria ideia e chegarem a suas próprias conclusões. Afinal existem diversas explicações, mas a mais importante é que a Disney mostrou um pouco da Grécia e da mitologia grega para as crianças conhecerem. Vamos aproveitar.



A proposta é meio aberta, eu sei. A ideia aqui é colocar os alunos para pensarem no conteúdo.

O que achou desta ideia? Deixe seu comentário... Ele é bem importante ;)